domingo, 3 de janeiro de 2016

NÁRNIA: A ÚLTIMA BATALHA - RESENHA - COM SPOILER

Oi! Como você deve saber, me chamo Gabriel. Tenho 14, moro no estado da Bahia. Essa é minha segunda resenha do blog! E não, não é uma resenha de Desaparecidas — quem leu minha primeira resenha sabe que eu disse que poderia ser sobre Desaparecidas, mas não foi. —, eu acabei lendo Nárnia: A Última Batalha (de C.S. LEWIS, publicado em 1956) para o Acampamento de Verão, um acampamento cristão bem legal que irei agora em janeiro, e tive que escrever uma resenha. Então, lá vai! 

Sinopse retirada do site Skoob: À luz de uma enorme fogueira crepitante, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?

Capas

          

(Capa da edição original solo à esquerda, edição definitiva brasileira — todos os volumes em um —à direita)

A capa britânica, na minha visão, tem uma arte bem simples e pesada para um público infantil. Mas não posso falar tão mal, já que o livro é de 1956. Eu normalmente faria uma comparação bem detalhada que nem fiz na outra resenha, mas só pela arte mais bonita, o maravilhoso leão Aslam na frente e esses detalhes mágicos me fazem amar demais a capa da edição definitiva.

PERSONAGENS? NÃO, É RESENHA GERAL!

Temos muitos personagens no livro, e você vai conhecer todos eles enquanto faço um resumão geral sobre o livro. Se você já conhece e leu, pode pular, mas seria bom dar uma lida.

Passaram-se muitos, mas muitos anos depois dos acontecimentos que são narrados em A Cadeira de Prata. Nárnia ainda está lá, com seus animais falantes e a rivalidade de sempre entre os narnianos e calormanos. Nada mudou, quase nada, pois Aslam, o leão, desapareceu faz bastante tempo. Isso não desanimou os Narnianos, que continuaram a viver suas vidas como sempre fizeram.
O primeiro personagem que conhecemos — não o personagem, mas os personagens — chamam-se Manhoso e Confuso. Manhoso é um macaco esperto que gosta de comer bananas e mandar em Confuso, um burro que faz jus ao nome. Manhoso tira proveito de Confuso em toda situação possível, e Confuso obedece e raramente questiona seu “amigo”. Em um dia qualquer Manhoso e Confuso permaneciam ao redor de um lago quando algo fortemente dourado refletia nas águas. Manhoso, interesseiro e curioso, pediu para que Confuso entrasse e visse o que era aquilo. Confuso reclamou, mas Manhoso fez tanto drama que acabou indo. Ao descer e enfrentar a forte corrente, Manhoso trouxe com seus dentes uma incrível e brilhante capa de leão — que descobrimos ser de um leão não-falante morto por um caçador em uma outra área da floresta, isso é dito pelo próprio autor. —. Manhoso, sendo perverso e maldoso como sempre é, pensa em um plano: Passar-se pelo próprio Aslam. Mas como um leão é bem maior que um macaco, ele decide fantasiar Confuso de Aslam e fingir ser seu servo, e assim é feito.
Depois somos introduzidos a conhecer um outro personagem que chama-se Tirian, o atual rei de Nárnia. Rei Tirian é um jovem homem que gosta de caça, sabe lutar ao uso de espada e tem um unicórnio chamado Precioso. Os dois estão sentados em baixo de um orvalho — comentando sobre Aslam, como todos os animais estão fazendo próximo ao seu alojamento de caça, até que recebem a visita de um centauro um pouco nervoso e prestes a contar uma bomba. O centauro Passofirme revela que a vinda de Aslam é falsa, pois ele não vê isso escrito nas estrelas. As estrelas estão dizendo que ele não está ali, como todos pensam. Rei Tirian não acredita nisso, até que recebe uma outra visita: uma dríade — criatura mitologia ligada a natureza. — prestes a morrer. Ela diz que todas as árvores grandes e mágicas estão sendo derrubadas, e então Rei Tirian sabe que é verdade, a partir disso diz para Passofirme evocar um exercito enquanto ele vai encontrar Aslam e saber o que está acontecendo. A guerra começa.
A ditadura do falso Aslam começa, e todos os animas falantes e não-falantes de Nárnia são submetidos a servi-lo. Rei Tirian vai a caminho do Ermo do Lampião — lugar onde tudo está acontecendo, como uma capital. —, mas antes vê dois calormanos montados em um cavalo falante. Indignados, Tirian e Precioso vão e matam os dois por trás. Quando vê, dezenas de calormanos surgem ao redor, prendendo-o e levando-o até o macaco. Manhoso diz para amarrá-lo — Tirian. — numa árvore atrás do Ermo do Lampião, e prender Precioso num estábulo com outros cavalos. Assim foi feito.
Rei Tirian começa a adormecer enquanto está preso — antes de sonhar com algo, ele recebe a visita de pequenos animaizinhos que o alimentam e o limpam, mas depois correm para não serem pegos. —, e quando dorme, sonha. Nesse sonho o Rei Tirian encontra jovens e dois velhos sentados numa mesa, todos comendo sua janta e conversando. Essas pessoas olham para Tirian e não consegue falar, então acorda logo depois de ser questionado pelo jovem mais velho destes. Rei Tirian acorda, e depois de um tempo vê um clarão surgir: duas crianças saem de lá.
Quem já leu os outros livros, conhece bem Jill e Eustáquio. Pois bem, os dois vão para Nárnia e libertam o Rei.
A partir daí vemos uma corrente enorme de reviravoltas acontecerem no livro, por isso vou fazer um resumão bem pequeno do que acontece a partir daqui para que eu possa comentar um pouco sobre.
Jill e Eustáquio libertam o Rei, os dois fogem depois de resgatar Precioso para o alojamento de caça — uma hora Confuso também entra na equipe. —, eles conhecem uma anão — vale lembrar que quase todos os anões não acreditaram mais em ninguém, e ficaram presos na ignorância, ignorando qualquer tipo de ajuda — chamado Poggin que os ajuda na jornada, Manhoso faz um acordo com Ruivo — um gato trapaceiro. — e com o comandante dos calormanos, Rishda. O grupo principal derrota muitos calormanos, e descobre que Tash — o deus dos calormanos, que é perigoso e impiedoso. — foi invocado acidentalmente pelos calormanos, e agora mata todos que ousarem encontrá-lo. Sem saber disso, Manhoso envia todos os que não quer vivo pra dentro, mas acha que o plano que criou — um soldado lá dentro mata todos que entrarem, menos Manhoso e seu grupo. — iria funcionar, mas a verdade é que o próprio Tash quase mata Ruivo, que participava do plano, o plano que caiu por água a baixo. Depois disso o Rei Tirian entra neste mesmo estábulo, e vê um clarão: ele está na nova Nárnia. O resto é bem óbvio: todos os personagens inocentes e puros de Nárnia, as crianças, os dois velhos que participaram do primeiro conto em ordem cronológica, e as crianças que agora são adolescente — com exceção de Suzana, que não foi a Nova Nárnia por estar interessada demais no mundo mundano, por isso esqueceu de tudo o que viveu; e Emeth, carlomano que servia a Tash, mas arrependeu-se e entrou na nova Nárnia. — encontram-se e depois encontram o próprio Aslam. Então eles viajam por todo esse novo mundo, descobrindo que os anões (com exceção de Poggin) ficaram presos em seu próprio mundo de ignorância e que esta terra é a nova Nárnia, a Nárnia de Aslam. Eles assistem a destruição da antiga Nárnia e presenciam a nova se formar. Então todos os personagens —como eu já disse. — foram “felizes para sempre” ao lado de Aslam, o rei. Todos os jovens que foram lá morreram num acidente de trem, e agora estão e Nárnia.
Basicamente é isso o que acontece. Confuso? É, bastante. Eu analisei um pouco, e, na minha visão, ficou claro que Manhoso era o “falso profeta” (referencias ao livro de Apocalipse), as crianças e todo o pessoal que permaneceu eram os que foram salvos, os anões foram os que não tiveram fé e ficaram pra trás, Emeth foi o que se arrependeu e entrou nessa “terra” — acho que não preciso dizer que a terra era a nossa prometida Jerusalém e que Aslam representou Jesus em toda a saga. — e, basicamente, isso é o que acontece.
O livro é ótimo, e tem uma leitura gostosa e fácil de ler, um livro que eu recomendaria para todas as crianças e todos os adultos que conheço — principalmente os que não possuem gosto pela leitura, e Nárnia tem uma leitura simples, rápida e aconchegante. —.
Os melhores personagens, com toda certeza, são Tirian — corajoso, destemido e gentil. — e Jill. Jill é fofa demais, cara! Ela não tem medo, diferente do Eustáquio que eu achei meio tedioso. Precioso é muito agressivo, e me lembrou o unicórnio do episódio The Last Mabelcorn de Gravity Falls, uma série da Disney que eu posso fazer uma resenha daqui a algum tempo, por isso não curti muito esse unicórnio maligno. Não tenho o que falar sobre Confuso, somente que ele foi trouxa. Ah, e Aslam... Ah, Aslam... Aslam é o melhor, né!? Só isso que tenho a dizer sobre os personagens.

NOTA GERAL

Essa foi um resumão junto com a minha opinião sobre o livro, que é INCRÍVEL! E a nota é... 4 cérebros!

É isso, pessoal. Recomendo vocês comprarem e tirarem suas próprias conclusões. Se continuarem na dúvida, pesquisem mais e tenho certeza de que vão encontrar mais coisas sobre Nárnia: A Última Batalha. Até a próxima resenha, que provavelmente será sobre a HQ The Runaways/Os Fugitivos, da Marvel, ou sobre um livro religioso que estou lendo. Ah, tenho novidades! Irei abrir uma ala paras histórias originais! Isso aí, futuramente irei fazer resenhas divulgando histórias que eu achar interessante. Bom, não sei quanto tempo vai levar — era pra ter saído em dezembro, mas não foi possível a agitação de Natal e Ano Novo :/ —. E também venho pensando em transformar o blog em uma equipe, por que não? Se tiver interessado pode comentar ou me chamar no perfil do Google+ ou gmail. 


Como Leo, de Fazendo Meu Filme diz: Um abraço para os garotos e um beijo para as garotas.   













terça-feira, 15 de dezembro de 2015

ALLISON CONTRA OS ZUMBIS - RESENHA - SEM SPOILER

Oi! Como você deve saber, me chamo Gabriel. Tenho 14, moro no estado da Bahia. Essa é minha primeira resenha de blog. Hey, por que você escolheu Allison contra os Zumbis para a primeira resenha? Meu aniversário foi na terça passada (08/12, terça-feira), e eu ganhei alguns livros (incluindo ACZ, que estava na minha lista há um tempo) e resolvi criar um blog pra dizer o que eu achei deles, e ajudar o pessoal na hora de comprar ou não. O objetivo é expor minha opinião, basicamente. 
E por que Gabriel Contra os Zombies? Como eu não tinha ideia de qual nome colocar, optei em fazer uma "paródia" pra não dizer plágio  do título. Não sei se vocês gostaram, mas acho que não ficou tão ruim. Pode ser que eu mude algum dia. Agora vamos voltar ao principal.
Antes irei falar um pouco sobre sobre o livro em si. Bem, Allison, a protagonista, é uma jovem garota americana que cursa a faculdade de Letras (o que já me fez gostar dela) e trabalha numa loja de livros para pagar a faculdade. Ela mora sozinha e visita a mãe que sofre de câncer sempre quando pode. Sua vida não é muito agitada, mas tudo muda quando ela está trabalhando e escuta explosões virem de fora, e então vê que monstros estão dominando a região. Ela e um grupo de amigos/funcionários se escondem no interior da loja, onde observam os "monstros" pelas câmeras.
Allison Contra os Zumbis ou Allison Hewwit is Trapped (Allison Hewwit Está Presa, numa tradução literal) foi escrito por Madeleine Roux, autora da famosa saga Asylum, e publicado em 18 de Janeiro de 2011. 

(Capa brasileira a direita, americana a esquerda)

CAPAS

Brasileira: Allison não tem nem trinta anos, se eu me lembro bem. Por isso achei a capa bem mal feita, o desenho foi MUITO bem desenhado, ficou bonito, mas... as rugas da face dela dão a impressão que ela já está formada, trabalhando e perto dos trinta e cinco anos de idade. Sei que é normal ter rugas, mas achei um exagero. Tirando isso, ficou bem desenhado e editado, e a fonte e cor do título estão ótimas, além da fonte hightech no nome da atriz. 
Americana: Essa capa ficou legal, sério. E, pessoalmente, acho capas em que não mostram o rosto da personagem melhor, te dá mais espaço pra imaginar. Sabe as capas de Gossip Girl (se não sabe, dá uma jogada no google)? Pois bem, é aquele tipo de capa que me atrai, o tipo que dá espaço pra imaginação de quem lê. O jeito que o título e sub-título está escrito, cravado na madeira da estante de biblioteca, ficou muito legal. 
Entre as duas, prefiro a brasileira. Acho que o desenho da brasileira está mais detalhado, um cartoon-real bem legal, por mais que as falhas que eu disse estejam bem evidentes. 

PERSONAGENS

Eu costumo gostar fácil de todos os personagens, e é comum achar somente um ou dois quem eu não goste. Em Allison é diferente, eu odiei muitos personagens. Por que, Gabriel? Deixe-me dar um breve resumo a vocês, contando um pouco sobre cada um. Antes quero deixar claro que todos os personagens são muito bem construídos, mas é uma opinião minha sobre a personalidade de cada um.
Temos, claro, Allison. Alisson não é nem baixa nem alta, cabelo curto castanho-escuro. Ela tem uma personalidade forte, e não se deixa ser abalada facilmente. Ela é quem tira muita gente de várias enrascadas que o pessoal se mete. Eu gostei dela, mas às vezes parece que, mesmo ela sendo forte emocionalmente, o "amor" e a "paixonite" que ela tem por (sem spoiler!) acaba atrapalhando muito e tirando ela do foco, e eu não gosto dela tentar ser a salvadora do dia mesmo sabendo que, naquele momento, ela não é capaz. Mas tirando isso, Allison é uma ótima personagem. 

Holly e Ted — compradores ativos da livraria — são namorados. Holly é uma baixinha fofa e alegre, enquanto Ted é um clássico nerd asiático estudante de bio-química que veio fazer uma espécie de intercâmbio de faculdade. Allison e uma amiga que trabalha com ela na loja chamam os dois de Holleted, já que, de acordo com Janette (melhor amiga a de Ali, a qual irei citar depois) e Allison, eles nunca andam separados. Eu gostei muito de Holly pelo fato dela conseguir ser doce, alegre e não-insuportável ao mesmo tempo. Ela era* a mais nova (estou falando no pretérito pelo simples fato de já ter lido o livro*), ela e o Ted, mas os dois não se desesperaram, conseguiram ficar firmes ali. Claro que Holly chorou bastante, mas com ajuda foi fácil se acostumar com uma nova vida. Ted é muito inteligente, mas um pouco medroso. Ele é como Matt (sim, mais tarde eu falo dele), pensar antes de fazer. Gosto dos dois.

Janette, Matt e Phil são os que trabalham com Allison na livraria. Matt é que nem Ted, mas extremamente mais egocêntrico e mente estranha. Tem uma hora em que ele insiste que o governo é o culpado da origem dos mortos-vivos, e arma teorias e essas coisas, quando a maior preocupação de todos é saber o que comer e onde fazer o número 2. Não, eu não gosto muito dele.
Janette é a melhor amiga de Allison. Ela é sorridente, generosa e sempre concorda com Allison em tudo. Eu gosto dela, mas há algumas partes em que ela abre mão da amiga pra ficar no lado de Matt. E isso mostra que ela não é um robô-segue-ordens, tem vontade própria, entende? Ela chora quando sente medo, e mostra pro leitor que a humanidade ainda está nas pessoas. Eu gostei muito da personagem.
Phil é o gerente grandalhão e forte — mas não ágil, como Alisson disse. — que põe tudo em ordem, mas quando tudo "aconteceu", ele ficou no chão, triste e sem reação. Eu não gostei muito dele pelo fato de não querer ajudar em nada, Allison e Ted tem que praticamente forçar ele a fazer alguma coisa. Acho que as vezes em que ele ajudou por vontade própria foram umas duas. Ele também tem uma forte tendência a ser egoísta, e isso me faz dar um ponto negativo ao personagem. E, com isso, ele se junta a fila não-gostei-de-você com o Matt. Seja bem-vindo, Phil! 

Esses são os personagens principais, e aparece muitos — sério, muito mesmo. — outros ao longo da história, mas creio que não vale a pena colocar eles aqui já que suas participações não são tão longas. Podem até ser, mas você tem que ler pra descobrir.

DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA

O mais legal de tudo é que o livro é narrado em primeira pessoa, e tudo é feito num blog! Eu sou apaixonado por escrita em primeira pessoa, sabe? Em primeira pessoa, você se sente como o próprio personagem, lê suas emoções e tudo parece mais real. Eu não gosto muito de terceira pessoa, pelo gato de achar cansativo e monótomo. Mas abro exceções (não que eu deixe de ler os que estão em terceira pessoa, mas admito ter um certo preconceito) para livros de mistério e fantasia, como Game of Thrones. Eu não li, não ainda. Mas sei que acontece muita treta, e os pontos de vista devem ser variados. Voltando ao principal, Allison escreve tudo em seu blog. O.k., mas como ela escreve em meio a um apocalipse zombie? Acontece que há uma internet vinda dos militares, a SNet. Ela aproveita a SNet e escreve tudo o que ela pode, por isso que é possível saber a data de cada postagem. A única coisa negativo disso é o fato de vermos uma lógica: se Allison escreve que se meteu numa fria sessão da tarde feeling é por que ela já tá bem pra postar aquilo, então o livro é um auto-spoiler de cada cena. Como eu vou ficar nervoso em ver que ela tá contra uma horda de zombies se eu sei que ela encontra tempo pra postar aquilo depois? É, isso é bem complicado, mas não estraga o livro, sério. Outra coisa legal é como ela difere os zombies entre Murmuradores (os que deixam você saber que ele está ali, fazendo barulho e mais doentio) e os Vagantes (silenciosos e mais lentos).
Como tudo é um blog, temos os comentários, e isso é muito legal pra vermos o que acontece ao redor do mundo com outras pessoas. Misture The Walking Dead com Gossip Girl e BUM!, conseguimos Allison Contra os Zumbis.
Agora algo negativo do livro: emoções. Uma vez eu disse que morreria de pressão (em todos os sentidos) se acontecesse um apocalipse zombie. A Terra morreria, entende? Isso me deixaria em depressão, não conseguiria fazer nada. Aí uma amiga comentou, dizendo que não haveria tempo pra entrar em depressão. E isso tem a ver com o que vou digitar agora, você escolhe seu lado.
Allison e os outros personagens se adequam totalmente bem ao que está acontecendo. Não importa se as pessoas estão morrendo, eles não se preocupam com isso, simplesmente batem na cara dos zombies sem nem mesmo se preocuparem se são pessoas ou não, vão no pensamente é eu eu ou isso, é totalmente normal você pensar assim tempo depois, quando você vê que essas coisas realmente são diferentes agora. Mas no inicio do livro, Allison, que já está no fundo da loja com os outros, já matou um deles como se fosse comprar pão. Ela descreveu a coisa, e disse que a matou. Simples assim, matou. Claro que rolou aquele nhem nhem nhem de "não tinha vida naquilo, era eu ou ele!" como em toda séria zombie, mas eu ainda não me conformei com o fato deles se acostumarem tão rápido. Isso foi um dos fatores que contribuiu para que eu tivesse uma preferência por Janette e Holly, as personagens mais humanas ali. 
Eu poderia falar sobre muitas outras coisas e outro alguém, mas o livro é grande (mais de 300 páginas) e não há como eu citar o que acontece lá no meio sem dar um spoiler. Então, meu amigo ou amiga, é hora de abrir a carteira e se aventurar nesse mundo cheio de zombies sessão da tarde ataca novamente. 

NOTA GERAL

Não sei se você já leu Fazendo Meu Filme, da Paula Pimenta — eu sim, quem sabe uma resenha dele outro dia? —, mas Fani, a protagonista, avalia os filmes que ela assistiu por estrelinhas, um a cinco. Vou adotar isso aqui pro meu blog. Não estrelinhas, mas cérebros (por favor, diga que entendeu o trocadilho pelo título e... é, deve ter entendido). De um a cinco cérebros. Tipo aquele canal de filmes, o qual não lembro o nome, mas sei que eles classificavam os filmes por pipoca. Será que se eu classificar por cérebros estarei plagiando? Hum, vou arriscar!
A nota geral para Allison Contra os Zombies é de: 3 CÉREBROS! 
(A imagem ficou grande demais para colocar cinco vezes numa mesmo linha, então só coloquei um pra ilustrar. É minha primeira resenha, então acho que vocês relevam isso, né!?)

É isso, pessoal. Recomendo vocês comprarem e tirarem suas próprias conclusões. Se continuarem na dúvida, pesquisem mais e tenho certeza de que vão encontrar mais coisas sobre Allison Contra os Zombies. Até a próxima resenha, que provavelmente será sobre Desaparecidas, de Lauren Oliver.

Como Leo, de Fazendo Meu Filme diz: Um abraço para os garotos e um beijo para as garotas.